Ryan Murphy disse que a Netflix não deveria ter removido a tag LGBT da série Dahmer: Um Canibal Americano.
O criador da série abordou a reação negativa que a gigante do streaming recebeu após atribuir o rótulo e, posteriormente, removê-lo.
“Acho que ganhou a tag, primeiro, por causa do meu envolvimento”, disse Murphy em entrevista à Variety. “Sou um homem gay, então a maioria das minhas histórias lida com algum tipo de coisa LGBTQ e faço isso de forma egoísta; quando eu estava crescendo, não tinha nada [para me identificar]. Minha missão tem sido falar sobre essas histórias e esses personagens e desenterrar a história enterrada”, ele continuou.
Murphy continuou dizendo que entendia aqueles que estavam insatisfeitos com o rótulo, geralmente projetado para elevar as comunidades LGBT.
“Muitas pessoas na comunidade querem elevar. Eu entendo isso. É sobre homofobia. Eu tenho um ditado: ‘Meu trabalho como artista é mostrar um espelho do que aconteceu’. É feio. Não é bonito”, disse ele.
E acrescentou: “Eu tento dizer, eu realmente entendo porque você está chateado com a inclusão disso. Eu entendo, mas também discordo pessoalmente.”
Ryan Murphy disse recentemente que entrou em contato com as famílias das vítimas de Jeffrey Dahmer, mas que “nenhuma pessoa respondeu”.
